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Tema 7

O FÔLEGO DE VIDA

 

Um dos versos mais fascinantes, significativos e ainda misteriosos na Bíblia, aparece no segundo capítulo do Gênesis. Ele aparece na história da criação da humanidade, especificamente de Adão. Mas, antes de irmos até lá, vamos falar sobre o que muitos dos pensadores intelectuais de hoje acreditam sobre as origens humanas. Como muitos de nós sabemos bem, muitos cientistas têm o seu próprio ponto de vista da origem humana, e é totalmente diferente do que a Bíblia ensina.

Neste ponto de vista, os seres humanos são o mero fruto do acaso (tempo e acaso), cuja existência não depende de intencionalidade ou propósito. A estória que eles contam é mais ou menos assim: há cerca de quinze bilhões de anos, uma tremenda explosão produziu matéria, energia, tempo e espaço, de uma só vez, no Big Bang.

Átomos, criados nessa explosão, formaram nuvens gasosas que se uniram em estrelas e, em meio a essa nuvem interestelar ou exibição impressionante de luz e calor, corpos incandescentes esfriaram e endureceram, tornando-se planetas. Então, de alguma maneira, e não nos dizem como, porque ninguém sabe, elementos químicos na superfície da Terra, aminoácidos ou coisas semelhantes, formaram moléculas que conseguiam se replicar. Então, essas moléculas ficaram cada vez mais complexas até que uma forma primitiva de vida começou.

E, então, após bilhões de anos, essa forma de vida proliferou, virando diversas outras formas, que, por sua vez, tornaram-se cada vez mais e mais complexas até que, bem, aqui estamos nós…

 

O ponto crucial é que não existe nenhum propósito, nenhuma intenção em processos como o Big Bang. Eles simplesmente aconteceram, e isso é tudo. “Nosso universo,” escreveu um cientista “é simplesmente uma daquelas coisas que acontecem de vez em quando.”

 

Que contraste gritante com a visão bíblica da origem humana: “Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (Gen. 2:7).

Há tanta coisa relacionada com este tema, que é difícil saber por onde começar. Entretanto, há duas coisas que precisamos mencionar.

Vamos contrastar isso com a visão evolucionista ateia. No cenário bíblico, temos Deus, o Criador, que propositadamente forma o homem do pó da terra. Tal como acontece com todos os textos em Gênesis 1 e 2, nada é deixado ao acaso. É tudo planejado, com precisão e cuidado, em total oposição à teoria do puro acaso. Na verdade, perceba que Deus soprou nas narinas de Adão o “fôlego de vida.” O que a palavra “narina” significa? Bem, as narinas já estavam lá, mesmo antes de Adão começar a viver, não é?  Além do mais, de que adiantam narinas sem pulmões?

Assim também, os pulmões são inúteis sem sangue. E o sangue precisa do coração e o coração precisa, dentre várias coisas, de um sistema nervoso sofisticado que, nos seres humanos, é comandado pelo cérebro. Se o homem possui narinas, possui também rosto e, se tem rosto, também tem cabeça, isto é, o crânio, e assim por diante.

 

Tudo nesse texto implica que o homem foi criado antes como uma entidade completa, embora sem vida. Só depois de seu corpo ficar pronto é que ele se tornou “ser vivente.”  Isso é exatamente o oposto do que diz a evolução. Os evolucionistas imaginam algum tipo de célula viva que, ao longo de bilhões de anos de acaso e da morte e sobrevivência do mais apto, eventualmente se transforma em um ser humano.

É difícil imaginar duas visões de mundo mais diferentes ou conflitantes. Mas, como é, então, que o homem se tornou ser vivo? O que aconteceu? Deus deu a ele o “fôlego de vida.”

 

O fôlego de vida! Que linda imagem. Agora, eu acho que ninguém sabe exatamente o que isso significa. Afinal, por ser tão incrível, biólogos até hoje ainda não concordam exatamente sobre como definir o que é a vida.

O “fôlego de vida" é uma obra sobrenatural de Deus para transformar essa massa formada a partir do "pó da terra” em um ser humano vivo.

 

Esse é um milagre difícil de entender. Mas a Bíblia diz: “sabei que o SENHOR é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos” (Sl. 100:1-3).

Sem dúvida, foi Deus; não fomos nós mesmos e, certamente, não foi nem o tempo nem o acaso que nos criou. E Ele nos fez viver com o “fôlego de vida.”

 

O QUE COMPÕE O FÔLEGO DE VIDA?

O que devemos ter para poder respirar e ter fôlego?

Ar, lógico. Precisamos de comida para viver, precisamos de água para viver, mas também precisamos de ar para viver. Podemos durar algumas semanas sem comida, alguns dias sem água, mas no máximo 6 minutos sem ar. O ar é absolutamente fundamental e básico para nossa vida e saúde.

 

A respiração é o processo que move o ar para dentro e para fora dos pulmões em um ciclo destinado a absorver o oxigênio e liberar o dióxido de carbono. Esse processo usa aproximadamente 20.000 litros de ar por dia. Uma vez que o oxigênio entra nos pulmões, ele vai para a corrente sanguínea. O coração e o sistema circulatório, em seguida, bombeiam o sangue para todos os tecidos do corpo, fornecendo o oxigênio que dá vida aos tecidos e células, uma vez que todos eles precisam de oxigênio. O oxigênio promove a função celular, facilitando o metabolismo dos nutrientes e a transferência de energia no interior das células.

A troca de gases nos pulmões ocorre através de uma parede fina de aproximadamente duas células de espessura. Essas células revestem as pequenas bolsas de ar dos pulmões e também os pequenos vasos sanguíneos, que transportam o sangue oxigenado para o resto do organismo. O dióxido de carbono dos resíduos é liberado para as vias aéreas e expelido dos pulmões. O oxigênio é levado por milhões de células vermelhas do sangue, que alimentam todos os tecidos do corpo e as células. A troca de oxigênio e dióxido de carbono é realizada em milésimos de segundos, e leva cerca de apenas um minuto para que o oxigênio recém-adquirido circule pelo corpo! Os pulmões são maravilhosamente projetados para atingir essa eficiência com mais de 600 milhões desses pequenas bolsas de ar onde a troca ocorre.

 

E, também, o corpo garante níveis normais de oxigênio. Há uma parte especial do cérebro que automaticamente regula a taxa e a profundidade da respiração, de acordo com as necessidades do corpo. Enquanto isso, os níveis de dióxido de carbono desempenham um papel muito importante para estimular a respiração. É por esta razão que não é possível que uma pessoa saudável pare de respirar voluntariamente, por períodos de tempo prolongados. Se alguém não respira ar puro, o nível de dióxido de carbono se acumula no sangue, resultando na insuportável sensação de "falta de ar", que força a pessoa a respirar. Esse instinto miraculoso salva vidas. Se a respiração parar, o nível de oxigênio do corpo cai perigosamente em minutos, levando a danos cerebrais permanentes. Em seguida, vem a morte. As células do cérebro começam a morrer dentro de quatro minutos de privação de oxigênio. Precisamos de oxigênio para a vida e do ar puro para a saúde.

 

Infelizmente, como sabemos, o ar é muitos vezes poluído. Isso pode ocorrer por meio da ventilação inadequada de casas onde são utilizados fogões e aquecedores a lenha. Nas cidades, o ar em edifícios é muitas vezes forçado a circular por sistemas de ar condicionado, em que há a presença de poluentes do cigarro, de veículos e até poluentes industriais.

 

Por outro lado, boa qualidade de ar pode ser encontrada ao ar livre, em particular ao redor de montanhas e florestas, perto da água em movimento, como lagos, oceanos, rios e cachoeiras, e após a chuva. Estima-se que as algas no oceano fornecem quase 90% do oxigênio em nossa atmosfera, com o restante vindo de plantas terrestres. O ar fresco, quando despoluído, é revigorante!

 

Para começar, evite a fumaça de cigarro e, sempre que possível, fique longe de ambientes poluídos. Evite respiração superficial; respire profundamente e exercite-se regularmente. Isso nos ajuda a tirar o máximo proveito da capacidade pulmonar natural e impede que as partes inferiores do pulmão sejam menos ventiladas. Faça pausas intencionais durante o horário de trabalho para respirar profundamente em ambientes externos, se possível. E aproveite bem o seu fôlego de vida!

Tema 8

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